sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A encerrar, salada.



Uns legumes a pedirem uma refeição com urgência. Uma vontade enorme de ovinhos de codorniz. E para satisfazer mais outra vontade, maionese. E então, um jantar do mais banal que pode haver. Uma espécie de salada russa, com uma ou outra variação.
Encerrar-se assim, com esta salada, o mês de Setembro, o mês dos dias cálidos e mágicos. O mês em que se sente no ar um suave mistério, e que ao longo dos dias vai arrastando consigo mudança e renovação.
Outubro já significa casa e aconchego. A chuva e as temperaturas mais baixas já pedem mantas quentinhas e casacos aconchegantes. E pede também outros sabores e outras cores na mesa. Tartes, bolos, marmelada, assados e muito chá.

Como fazer:

Salada:

2 cenouras + 2 batatas + 1 cebola + feijão verde + ervilhas + couve roxa

Um tacho ao lume com água e sal e os legumes por esta ordem: cenouras depois batatas, cebola, tudo partido em cubos pequeninos, ervilhas e depois o feijão verde.
Parte-se a couve roxa e escalda-se em água a ferver. Quando os restantes legumes estiverem quase cozidos acrescenta-se a couve. Depois deixa-se arrefecer completamente.

À parte cozem -se os ovinhos de codorniz em água e sal e reserva-se

Entretanto faz-se a maionese assim:

1 ovo + sal + pimenta + 1 colher de sopa de mostarda + 1 colher de sopa de vinagre +  óleo.

Junta-se tudo e bate-se com a varinha e em fio acrescenta-se o óleo até atingir a consistência pretendida.
leva-se ao frio até à hora de servir.

Depois é só compor. Os legumes, os ovinhos e a maionese. E a pedido mais um ingrediente, atum.


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Gambas, gengibre e coentros



Um bom prato de massa é o antídoto por excelência para aqueles dias impossíveis. E num desses dias a vontade de associar gambas, gengibre e coentros a uma massa que fosse fina. Esparguete, era o que mais estava a apetecer. E em menos de nada uma refeição aromática e saborosa. Que agradou a todos. E que ajudou a esquecer um dia difícil.

Como fazer:

1 kg de gambas + gengibre + coentros + esparguete + sal + pimenta + 2 colheres de sopa de manteiga.

Começa-se por cozer as gambas em água e sal, depois deixa-se arrefecer ligeiramente e retira-se a casca.
À parte coloca-se um tacho com água, sal e um fio de azeite e quando começar a ferver adiciona-se o esparguete.
Leva-se ao lume um tacho com manteiga e salteia-se as gambas, adiciona-se o gengibre e os coentros. Rectificam-se os temperos.
Quando a massa estiver cozida, retira-se uma chávena de água da cozedura, e escorre-se. Adiciona-se a água às gambas deixa-se ferver ligeiramente e junta-se a massa. Serve-se sem demora.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Tarte de figos



A quantidade generosa de figos que chegou até à minha cozinha este ano, deu para reservar alguns para uma tarte.
Nada elaborada, básica até, esta tarte revelou-se uma verdadeira delicia. E porque por estes dias o que mais precisamos é de coisas boas. De tudo o que nos fizer bem. De beleza. Porque já basta o tanto que nos espera lá fora. Que pelo menos haja a possibilidade de um doce, de felicidade. E que seja exequível. Que esteja ao alcance de uma vontade. E a minha vontade foi de uma tarte de figos, que nunca tinha provado. E de uma mesa colorida.

Como fazer:

1 placa de massa folhada + figos + açúcar + manteiga + sal

Primeiro coloca-se numa forma a manteiga e leva-se ao lume a derreter, depois cobre-se o fundo da forma com o açúcar e a pitada de sal e leva-se de novo ao lume até ficar ligeiramente caramelizado. Retira-se e deixa-se arrefecer. Partem-se os figos ao meio e coloca-se no fundo da forma. Por cima coloca-se a massa folhada. Pica-se a massa com um palito e leva-se ao forno durante 20 minutos.

Depois pode ser servida assim simples ou com uma bola de gelado.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Molho de tomate



Mais uma receita para aproveitar a grande quantidade de tomates que chegaram até nós. Um molho de tomate feito a pensar especialmente para acompanhar com massas. E o casamento é mais do que perfeito.

Como fazer:

1 kg de tomates bem maduros + 1 cebola branca + 1 cebola vermelha + 2 dentes de alho + 1 colher se chá de açúcar + sal + pimenta rosa + 1 folha de louro + tomilho + azeite + 1 colher de sopa de vinagre balsâmico

Primeiro escaldam-se os tomates e retiram-se as peles e as sementes e desfaz-se com as mãos.
Entretanto faz-se um refogado com as cebolas bem picadas, os alhos e o azeite. Deixa-se estalar e acrescenta-se o tomate. Quando começar a ferver tempera-se com o sal, a pimenta, a folha de louro picada e o tomilho. Deixa-se apurar durante 10 minutos. Depois acrescenta-se o açúcar e o vinagre balsâmico.
Deixa-se começar a ferver e retira-se do lume.
Deixa-se arrefecer e coloca-se em frascos.
Conservam-se os frascos no congelador. Quando for para utilizar retiram-se com antecedência para descongelar. Em situações de emergência, destapam-se e mergulham-se em água a ferver.

Água fresca


Água fresca.  Uma bebida refrescante para dias de calor intenso. Com produtos colhidos directamente do quintal.

Como fazer:

1 litro de água + 2 limões maduros + 2 limões verdes + açúcar + folhas de hortelã

Espremer o sumo dos limões e juntar à água. Adoçar a gosto. Partir os limões verdes em rodelas mais ou menos finas. Acrescentar ao sumo e à água as redelas de limões e as folhas de hortelã.
Levar ao frio até ficar bem gelado.

domingo, 23 de setembro de 2012

Fora de tempo


Fora de tempo a vontade de um doce de Natal. E os pedidos sucedem-se. Para fazer de novo. Como neste fim de semana não reunia os ingredientes todos para fazer aletria, eis que começa de novo o improviso. E não é que correu bem? Muito bem mesmo. E os elogios não se fizeram esperar. Principalmente de um rapazinho atrevido e inquieto que gosta muito da comida feita pela tia. E então, este doce vai ficar associado a ele. Pela alegria que demostrou quando viu que de sobremesa teria aletria. E por ter gostado muito.

Como fazer:

1/5 litro de água + sal + 5 colheres de sopa de açúcar +  massa de aletria + 1 colher de sobremesa de manteiga da Marinhas + 3 colheres de sopa de leite de coco + 1 pau de canela

Primeiro a água a ferver com o sal, o açúcar e o pau de canela. Deixar ferver durante 5 minutos. Depois acrescentar a aletria e deixar cozer. Depois acrescentar a manteiga e por fim o leite de coco. Deixar começar a ferver e retirar do lume.
Depois o que se segue sempre. Não esperar muito para saborear. E desta vez ainda mais. Por ser feita de uma forma completamente diferente. E sempre sem canela.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Compota de figos




Já de regresso a casa compota de figos. Por ser quase tradição. O fazer a compota de figos depois das férias. Porque no sitio onde passo férias não abunda este fruto. E porque, especialmente, estes são oferecidos por um senhor muito simpático de Guimarães.
Este doce é bom de todas as maneiras. Sabe bem como sobremesa, com gelado de natas ou baunilha. Com iogurte grego. Ou com lascas de queijo parmesão. Como a primeira vez, que foi provado este ano.

Como fazer:

1 kg de figos  + 1 kg de açúcar + sumo de meio limão + sal

Primeiro, faz-se uma calda com o açúcar e uma pitada de sal até atingir ponto de pérola. Depois junta-se os figos com cuidado e deixa-se estar mais um pouco. Passa-se com a varinha mágica.  Retira-se do lume e acrescenta-se o sumo de meio limão. 


Entretanto escaldam-se os fracos e depois de bem limpos enche-se com o doce ainda a ferver.

Depois de encher os fracos tapa-se imediatamente para ganhar vácuo.

Depois de aberto o doce deverá ser conservado no frigorífico.


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Reconfortante






Após uns dias de ausência, o regresso a casa tem destas coisas. A necessidade de ir em busca de coisas acabadas de colher. Coisas que vem da terra com o mesmo sabor de há muitos anos. Não como agora. Que parece saber a nada ou pior, a plástico. Estas não. Estas são assim como a imagem descreve. Com mais sabor e mais frescos.
E para acompanhar, a ultima revista de Saberes & Sabores. A capa "Reconfortante", já com sabor a Outono, nas cores e nas sugestões.
Até lá ainda com sabor a Verão, a calor e a sol. Nos figos, nos morangos e nas framboesa.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Compota de ameixa com Vinho do Porto



Setembro, o mês por excelência para fazer as compotas. E a generosidade da natureza nesta altura do ano permite-nos isso.
E num ano que foi particularmente fértil em pêras, tomates, maçãs, figos, abóboras, ameixas e pimentos, era imperioso. O transformar da matéria prima para a armazenar para os dias frios de Inverno. Geleias, compotas, chutney. Um ritual que se repete todos os anos.
Esta compota de ameixa levou na sua composição vinho do Porto. E ficou realmente uma delicia.

Como fazer:

1 kg de ameixas vermelhas + sal + 1 kg de açúcar + 1 pau de canela + 1 cálice de vinho do Porto.

Descasca-se e retira-se o caroço às ameixas. Coloca-se partidas em cubos num tacho alto. Acrescenta-se o açúcar, o sal , a canela e o vinho do Porto.
Deixa-se estar assim pelo menos 2 horas. Mexendo de vez em quando. Findo esse tempo vai a lume forte até começar a ferver.
Deixa-se estar até a fruta estar cozida, depois passa-se com a varinha mágica e deixa-se estar até formar ponto de estrada.

Entretanto escaldam-se os fracos e depois de bem limpos enche-se com o doce ainda a ferver. 

Depois de encher os fracos tapa-se imediatamente para ganhar vácuo.

Depois de aberto o doce deverá ser conservado no frigorífico.

Bolo de Cenoura





Uma tarde passada na cozinha com a minha tia. Que mora longe, do outro lado do Atlântico.
E porque andava com vontade de um bolo de cenoura, a minha tia, que está cá de férias, confiou-me esta receita. Feito a quatro mãos resultou num bolo absolutamente delicioso. Para acompanhar um chá ou um café.

Como fazer:

2 cenouras grandes+ 4 ovos + 3 chávenas de chá de açúcar + 3 chávena de chá de farinha + 1 colher de chá de fermento + 1 chávena de chá de óleo

Colocam-se os ingredientes todos no liquidificador e bate-se bem. Unta-se uma forma e leva-se ao forno a 200º durante mais ou menos 45 minutos.

Depois de feito retira-se do forno e deixa-se arrefecer um pouco na forma.
Coloca-se o bolo no prato de servir e não se espera que arrefeça para o saborear.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Portobello em risotto



À mesa, comida que conforta. Num dia que foi muito quente e a noite muito fria, a fazer adivinhar o tempo que está a chegar. O Outono, a estação dos dias cálidos e noites frias, a pedirem comida de conforto. E então à minha mesa, esteve presente um risotto de cogumelos Portobello. Feito com cogumelos que associo a um mercado especial e exótico, o Portobello Road, em Londres, e ao frio do Outono. 
E o Outono soube ao meu prato preferido, ligeiramente amanteigado, servido num prato fundo de massa para manter aquele ponto. 
Este risotto surpreendeu pela diferença e as opiniões foram unânimes. Bom. Muito bom. Para repetir.


Como fazer:

chávena grande de arroz carnaroli + 1 cebola + 2 dentes de alho + 1 copo de vinho branco seco + 1 litro de água + pimenta rosa + azeite + sal + cogumelos Portobello + 1 colher de sopa de manteiga

Primeiro leva-se o azeite ao lume de seguida acrescenta-se a cebola e os alhos e deixa-se saltear um pouco. Acrescenta-se os cogumelos cortados em pedaços e deixa-se saltear. Tempera-se com sal e pimenta rosa.
Quando os cogumelos estiverem feitos retira-se e reserva-se. Acrescenta-se o arroz. Rectifica-se os temperos. Deixar o arroz fritar um pouco, acrescentar o vinho e deixar evaporar, adicionar aos poucos a água e mexer sempre com cuidado. Quando estiver quase pronto (mais ou menos 15 minutos) acrescenta-se os cogumelos e a manteiga. Serve-se sem demora.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Azul, Cereja.






Um ano que foi abundante em cerejas, estas provavelmente serão as ultimas. Um dos meu frutos preferidos a par dos figos. Começo a perguntar por elas com meses de antecedência. Ainda não chegaram! Ainda não é o tempo delas! Eu sei que sim. Que ainda é cedo, mas a antecipação destes frutos que, para mim, estão associados a dias longos e luminosos, quando chegam iluminam os meus dias.
E por serem tão efémeras as associo ao sabor das férias, do sol e do mar. E por isso as quis associar a uma mesa azul. Azul de verão. Azul do mar e dos dias grandes.
Estas são as ultimas. Agora só para a próxima Primavera.
Até lá, figos, pêssegos, dióspiros, romãs. E depois, de novo, o recomeçar de um ciclo.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Algo completamente diferente



Quem é que não gosta de mousse de chocolate? Por ser a rainha das sobremesas é um clássico. Com mais ou menos derivações, é relativamente simples de fazer e agrada a todos. Esta foi feita de uma forma ligeiramente diferente. O que primeiro se estranhou, mas depois agradou. E muito.

Como fazer:

100 g de chocolate em barra + 1 colher de sopa de manteiga + 3 iogurtes naturais + 2 colheres de sopa de açúcar + 1 pacote de natas + 2 folhas de gelatina

Coloca-se o chocolate partido em pedaços pequenos com a manteiga a derreter e deixa-se arrefecer.
Entretanto bate-se as natas até ficarem  bem espessas e mistura-se o açúcar e a gelatina previamente derretida.

Ao chocolate derretido e arrefecido adiciona-se os iogurtes e envolve-se tudo na mistura anterior.
Leva-se a mousse ao frigorífico até à hora de servir.


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Terapia




Da varanda, a ver a piscina e os primeiros aventureiros a entrar nela, com mais tempo para meditar. Um pequeno almoço com sabor a férias, tomado cá fora. Prolongado. Muita conversa. E silêncios também. Por se querer assim. Calma, tranquilidade. Um prolongamento dos dias grandes. Dos dias da preguiça e do descanso. A servir como terapia. Para o que vem depois, nos dias da semana.
Chá, café, bolo de limão, queques. Queijo e manteiga. Pão fresco e brioches. E sumo de laranja.
Para começar bem o fim de semana. Com tudo aquilo que durante o resto da semana não se consegue.

A ser possivel







A ser possível, um prolongamento das férias. Um jantar junto ao mar. Risotto al tartufo. Vindo do club gourmet do Corte Inglês, este risotto de aroma intenso, delicado e refinado, revelou-se uma experiencia muito boa.
E gosto, particularmente, da cadencia da frase. Risotto al tartufo. Tal como gosto do sabor. Uma reminiscência de terra e cogumelos frescos. E apesar de ser um ingrediente caro consegue-se obter uma refeição extremamente sofisticada.

Como fazer:

1 embalagem de risotto de trufas + 1 copo de vinho branco seco + 1 litro de água + 1 cebola + pimenta rosa + azeite + queijo parmesão + sal + trufas negras

Primeiro leva-se o azeite ao lume de seguida acrescenta-se a cebola e deixa-se saltear um pouco. Acrescenta-se de seguida o arroz. Tempera-se com o sal. Deixar o arroz fritar um pouco, acrescentar o vinho e deixar evaporar, adicionar aos poucos a água e mexer sempre com cuidado. Quando estiver pronto (mais ou menos 20 minutos) acrescentar a pimenta e o queijo parmesão. Servir sem demora.

Depois, com cuidado umas lascas de trufas, para complementar o prato.

E no final, um café especial, oferecido por mãos carinhosas.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Hokkaido



Vinda directamente do mercado de Matosinhos. Linda, roliça, deliciosa. Uma abóbora que não conhecia, e que veio parar às minhas mãos assim como por encanto. E resolvi transforma-la, rapidamente, numa sopa de conforto. Que andaram ausentes da minha cozinha durante todas as férias.

Como fazer:

2 cebolas brancas + 2 dentes de alho + azeite+ 1 abóbora Hokkaido + 2 courgetes + sal + pimenta rosa

Primeiro as cebolas, os alhos e o azeite a estalar, depois os legumes partidos em pedaços pequeninos. Tempera-se com sal e pimenta e deixa-se estar assim um pouco. Acrescenta-se a água a ferver até cobrir os legumes. Deixa-se estar 30 minutos e depois passa-se com a varinha mágica, até estar transformada num creme aveludado.

E depois, aquele aconchego.


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Pêras



Uma sobremesa feita com fruta que abunda nesta época do ano. Pêras. E como  a abundância é tanta, lá vão saindo da minha cozinha mais umas experiências. Esta, particularmente feliz.

Como fazer:

6 Pêras + 6 colheres de sopa de açúcar + sal + 1 pau de canela + 2 estrelas de anis +  1 litro de água + 150 g de açúcar



Coloca-se as pêras com a casca num tacho e acrescenta-se a água, o açúcar, o sal , o pau de canela e a estrela de anis. Tapa-se o tacho e leva-se ao lume forte até ferver, depois reduz-se o calor para o mínimo e deixa-se cozer lentamente durante 1 hora. Depois deste tempo retira-se as pêras e deixa-se arrefecer.

Entretanto acrescenta-se mais 150 g de açúcar à calda e deixa-se ferver até atingir a consistência de uma geleia.

Na hora de servir, coloca-se sobre as pêras a quantidade de geleia que se pretender. 

A restante geleia pode ser guardada num frasco no frigorífico. Para ser utilizada com o que se quiser.



terça-feira, 4 de setembro de 2012

Setembro




Fazer de conta que as férias vão continuar, fechar os olhos, e aproveitar os últimos raios de sol. Pensar que daqui para a frente vai ser sempre assim. Sem stress, sem cansaço e sem limite de horários. Prometer baixinho que o ano de trabalho que está a começar vai ser assim. Com tempo para o que é mais importante, sem gastar energias com o que não interessa para nada. Apesar de começar a rotina com horários e tarefas para cumprir tentar que seja assim, como um prolongamento das férias. Para já ainda restam os fins de semana passados junto ao mar e à piscina. E depois quando chegar o inverno outros rituais que nos façam bem. Até lá um café e uns macarons vindos directamente da confeitaria Marbela. Doces como o ar de Setembro.

Estes macarons não fogem à regra desta pastelaria, e não deixam nada a desejar aos da Ladurée.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Recordações



Para um fim de tarde de praia, o meu marido pediu-me uma sobremesa pouco provável para esta altura do ano. Aletria. Feita de uma forma diferente. Como a Mãe dele fazia. E para o fazer um bocadinho mais feliz, saiu da minha cozinha uma nova forma de fazer aletria.

Como fazer:

!/2 litro de água + sal + 200 g de açúcar + 1 pau de canela + 1 casca de limão + aletria + 3 ovos

Leva-se a água ao lume a ferver com o açúcar, o sal, a casca de limão e o pau de canela. Deixa-se ferver durante 5 minutos. Depois acrescenta-se a aletria. Deixa-se cozinhar durante 5 minutos. Depois desse tempo retira-se do lume e acrescenta-se as gemas batida e em fio. Leva-se novamente ao lume até começar a ferver. Retira-se para um prato fundo.

domingo, 2 de setembro de 2012

Risotto de parmesão e cebolinho



Mais um risotto. Depois de chegar do mercado com um cesto cheio de legumes e ervas aromáticas, um risotto que leva na sua confecção parmesão e cebolinho. Com um sabor especial, dado pelas ervas aromáticas e pelo queijo, este risotto fez as delicias de todos os que o provaram.

Como fazer:

1 Chávena grande de arroz carnaroli  + 1 copo de vinho branco seco + 1 litro de água + 1 cebola + pimenta rosa + azeite + queijo parmesão + sal + cebolinho

Primeiro leva-se o azeite ao lume de seguida acrescenta-se a cebola e deixa-se saltear um pouco. Acrescenta-se de seguida o arroz. Tempera-se com o sal. Deixar o arroz fritar um pouco, acrescentar o vinho e deixar evaporar, adicionar aos poucos a água e mexer sempre com cuidado. Quando estiver pronto (mais ou menos 20 minutos) acrescentar a pimenta, o queijo parmesão e o cebolinho. Servir sem demora.