terça-feira, 20 de outubro de 2015

9 Séculos.

















No centro da cidade que viu nascer Portugal, há um espaço muito bonito, que pede visitas com tempo e com cuidado. Para ver tudo com atenção e atentar aos detalhes. Chama-se  9 séculos. No interior subsiste uma parte da antiga cidade de Guimarães com mais de 900 anos de história, as paredes da muralha que servem de suporte a quadros de pintores Portugueses. Nas estantes, livros, chocolates, azeites, do que de melhor se faz em terras Lusas.
É um espaço muito bonito, em que nada foi deixado ao acaso. A simpatia com que somos recibos, os sorrisos e as palavras doces são como um abraço. As cadeiras e os sofás que pedem para nos sentarmos como se estivéssemos em casa. Os espelhos que refletem a nossa imagem e a imagem de séculos de saber. Os cofres abertos, numa alusão à partilha de tesouros e à ausência de segredos, como se o segredo estivesse à solta pelo espaço depois de aberta a caixa de Pandora, só que neste caso só saíram coisas boas e muito belas. Aquelas pequenas/grandes coisas que nos fazem bem.
Para voltar uma e outra vez.
  
Deixo as coordenadas para o sitio:
Rua da Rainha D. Maria II, 33, Guimarães 4800-431, Portugal
Número de telefone: 351918559957
 
Nota: As fotos foram as possíveis e não fazem jus à beleza do lugar.

 

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Do pouco se faz muito.




A meio da semana já a gaveta dos legumes está praticamente vazia. Sobram uns poucos exemplares que por si só não são suficientes para uma sopa. Por isso é necessário improvisar e para satisfazer os desejos, do marido,  de caldo verde, uma versão mais ligeira, mas muito boa e muito feliz. E assim do pouco se consegue fazer muito.
 
Como fazer:

1 cebola + 1 alho francês + 2 couve flor (pequenas) +  umas folhas de penca + sal + azeite + pimenta preta

Parte-se a cebola, o alho francês e a couve flor em pedaços pequenos e leva-se ao lume com um fio de azeite. Tempera-se com o sal e a pimenta e deixa-se estar durante 5 minutos. Depois acrescenta-se água a ferver até cobrir os legumes e deixa-se estar mais 20 minutos. Ao fim desse tempo passa-se com a varinha mágica e rectifica-se os temperos. Leva-se ao lume novamente e acrescenta-se a penca e as folhas da couve flor cortada como se fosse para caldo verde.
Deixa-se cozer e no momento de servir acrescenta-se mais um fio de azeite e mais um pisco de pimenta preta.
 

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Para o Outono. Uma torta.




 

A estação das manhãs frias, das tardes quentes e com aquela luz linda e melancólica, das noites que pedem mantas nos sofás, chávenas de chá a fumegar, um livro e fatias de bolos. O que combina melhor com Outono?
Maçãs, canela e Vinho do Porto. Assim os três juntos num doce irresistível. E com as cores certas da estação mais bonita do ano. Para mais momentos calmos e doces no regresso ao conforto do lar.
Como fazer:

Para a torta:

4 ovos + 1 noz de manteiga + 2 colher (sopa) Vinho do Porto + 1 chávena de açúcar + 1 ½ chávena de farinha + 1 colher de café de bicarbonato + 2 colheres de café de canela em pó +  1 pitada de sal
Para o recheio de maçãs:
4 maçãs partidas em cubos pequenos + 1 pitada de sal + 3 colheres de sopa de açúcar amarelo + 3 colheres de sopa de Vinho do Porto + 3 colheres de sopa de Vinho do Porto
Bate-se os ovos inteiros com o açúcar e a manteiga. Junta-se o Vinho do Porto e o bicarbonato. Bater um pouco mais. Por fim juntar a farinha e bater até fazer bolinhas.

Leva-se a cozer em forno médio (180º) pré-aquecido, num tabuleiro rectangular untado com manteiga e polvilhado com farinha, durante mais ou menos 10 minutos. 
Faz-se o teste do palito, pois a massa não deve cozer excessivamente, para não partir ao enrolar.

Entretanto leva-se ao lume as maçãs partidas em cubos pequenos com o açúcar, o sal, e o Vinho do Porto. Deixa-se estar até as maçãs estarem macias e esmaga-se ligeiramente com um garfo. Acrescenta-se mais 3 colheres de Vinho do Porto e retira-se do lume.
Retira-se a torta do forno e coloca-se sobre um pano, previamente polvilhado com açúcar mascavado, barra-se com o recheio de maçãs e enrola-se com cuidado para não partir a torta.
Deixa-se arrefecer enrolada e depois de fria retira-se o pano com cuidado.