sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Tesouros.





Os fins de tarde querem-se assim, tranquilos e apaziguadores. Uma brisa quente, uma mesa posta com as coisas de sempre, o som do mar, o sol a declinar. Coisas que guardo na minha memória a somar a todas as outras de anos passados. Momentos de cumplicidade, de descanso e de mimos. Momentos a dois que perduram na minha memória emocional e afectiva. E que guardo assim como se fossem tesouros. 

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Mar.




O mar das minhas férias, tranquilo e apaziguador, com um por de sol como só aqui. Para viver bem estes dias de ociosidade. 
E, nestes momentos de solidão, a contemplar este mar todo que se estende à minha frente, sei que só quero aquilo que os gregos chamavam de kalos kai agathos, o perfeito equilíbrio do bom e do belo. 

sábado, 17 de agosto de 2013

Vermelho.


Um dia acabrunhado deu nisto, vontade de sopa. A primeira das férias, de um vermelho vibrante, deliciosa e quentinha para aquecer numa noite que mais parecia de Outono.

Creme de tomate e beterraba feita assim:

1 cebola + 2 dentes de alho + 1 beterraba + 2 tomates coração de boi + 1 courgette + 2 batatas + 2 cenouras +  sal + azeite + pimenta rosa + hortelã

Primeiro a cebola, o alho e o azeite a estalar ligeiramente. Depois junta-se o tomate sem pele cortado em cubos e deixa-se estar um pouco. Acrescenta-se os restantes legumes e tempera-se com o sal e a pimenta rosa. Depois adiciona-se a água a ferver até cobrir os legumes e deixa-se cozinhar durante 30 minutos. Passa-se com a varinha mágica e acrescenta-se as folha de hortelã.

Restinga.





Uma vista fantástica. De um lado o mar do outro o rio, habitat calmo e tranquilo para muitas especies, que corre sereno para a foz. A meio a separa-los o dourado das dunas salpicadas de verde. Uma paisagem deslumbrante onde a natureza se refaz constantemente pela força dos elementos.
Perante isto não podemos deixar de acreditar no poder absoluto da natureza, podemos sim questionar o nosso direito de estar aqui no meio de tanta beleza.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Espera.



Um mar inteiro à minha espera enquanto eu esperava, nos dias todos que cabem num ano, por estes dias. Agora o reencontro que apazígua. E à minha espera uma casa que me acolhe sempre de braços abertos, os meus cantos, as minhas coisas, as minhas pessoas. Tudo aqui  reunido para uns dias de descanso bem merecido.
E sei, tal como Sophia de Mello Breyner Andresen que "Quando eu morrer, voltarei para buscar os instantes que não vivi junto do mar."