quarta-feira, 23 de abril de 2014

Blue with desire.








As imagens da mesa do dia que é sempre de celebrar. Com afecto, mimos e junto daqueles que mais queremos. Mais momentos felizes, para guardar na memória, a juntar a todos os outros. 
E um desejo. Azul. Um bolo de chocolate e coco com uma cobertura azul. Para agradar aos meus rapazes. Porque o aniversário era meu mas o bolo era para eles.

Feito assim:


2 iogurtes naturais + 6 ovos inteiros + 2 copos (de iogurte) de farinha + 4 copos (de iogurte) de açúcar + 1 copo (de iogurte) de côco ralado + 125 g de chocolate em pó + 2 copos (de iogurte) de óleo + 1 pacote de natas + 1 embalagem de creem cheese + corante alimentar + 3 colheres de sopa de açúcar + pérolas para enfeitar 


Bate-se os ingredientes todos juntos numa taça, durante cerca de 10 minutos. Coloca-se numa forma untada e polvilhada com farinha e leva-se ao forno a 180.º durante mais ou menos 1 hora. Quando estiver cozido retira-se do forno e deixa-se arrefecer na forma. 
Para a cobertura bate-se as natas com o creem cheese e o açúcar. Acrescenta-se o corante até atingir o tom que se pretende. Parte -se o bolo ao meio e recheia-se. Cobre-se com a restante cobertura e polvilha-se com as pérolas.
Guarda-se no frio até à hora de servir.


E uma das musicas desse dia.



sábado, 19 de abril de 2014

Sábado Santo.

Ainda a propósito do livro O Hipopótamo de Deus de Tolentino de Mendonça. A reflexão para este dia.

Sábado Santo:

"O sábado santo não é apenas um dia imenso: é um dia que nos imensa. Aparentemente, representa uma espécie de intervalo entre as palavras finais de Jesus, pronunciadas na sexta-feira santa, “tudo está consumado”, e a insurreição da vida que, na manhã da Páscoa, ele mesmo protagoniza. […] O silêncio do sábado santo é o nosso silêncio que Jesus abraça. O silêncio dos impasses, das travessias, dos sofrimentos, das íntimas transformações. Jesus abraça o silêncio desta sôfrega indefinição que somos entre já e ainda não."




quinta-feira, 17 de abril de 2014

Que sentido tem a Páscoa ?





Pelas palavras dele. Infinitamente mais sábias que as minhas. José Tolentino de Mendonça que diz a Páscoa como ninguém.

Quinta-feira Santa

"Todas as vidas cabem na imagem quotidiana do pão que se parte e reparte. As vidas são coisas semeadas, crescidas, maturadas, ceifadas, trituradas, amassadas: são como pão. Não apenas degustamos e consumimos o mundo: dentro de nós vamos percebendo que o tempo também nos consome, nos gasta, nos devora. […] Todos sentimos que a vida se parte. Mas como tornar esse facto trágico numa afirmação fecunda e plena da própria vida? […] [Jesus] disse: “Tomem e comam, pois este pão é o meu corpo entregue por vós”. […]
Todas as vidas são pão, mas nem todas são Eucaristia, isto é, oferta radical de si, entrega, doação, serviço. Todas as vidas chegam ao fim, mas nem todas vão até ao fim no parto dessa utopia (humana e divina) que trazem inscrita. É destas coisas que a Quinta-feira Santa fala."

A receita do pão é esta:

300 g de farinha de trigo sem fermento + 300 g de farinha de centeio + 350 g de água morna + 1 colher de chá de sal + 10 g de fermento de padeiro + 1 colher de chá de açúcar

Mistura-se a água morna com o fermento e mexe-se bem até desfazer. De seguida junta-se o sal e o açúcar. À parte coloca-se a mistura das farinhas e junta-se a água com o fermento. 
Mexe-se com uma colher de pau mas só até a farinha absorver a água toda. 
Deixa-se repousar durante pelo menos 1 hora. Entretanto aquecer o forno a 200.º juntamente com uma panela de barro. 
Polvilha-se a banca com farinha e coloca-se a massa dobrando ao meio duas vezes. 
Polvilha-se a panela de barro com farinha e coloca-se a massa com a dobra para baixo. 
Faz-se um corte em cruz na massa, tapa-se e leva-se ao forno durante 30 minutos. 
Findo esse tempo retira-se a tampa e deixa-se cozer mais 20 minutos até ganhar uma crosta dourada e estaladiça. 
Retira-se do forno e deixa-se arrefecer sobre uma rede.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

E tudo passa.





Depois de dois dias de neura, daquelas completamente incompreensíveis, eis que finalmente as nuvens negras se vão embora. Uma massa, um vinho tinto, lascas de parmesão e um chutney é quanto basta para me fazer sentir melhor. E o que fica, no fim, é realmente o mais importante. Porque tudo passa. 

Inspirada aqui.

Como fazer:

1 embalagem de massa + 400 g de cogumelos Paris + polpa de tomate + 2 bolas de queijo mazzarella + azeite + sal + pimenta preta + oregãos + 2 dentes de alho

Primeiro salteia-se os cogumelos laminados em azeite e os alhos e tempera-se com sal e pimenta preta. Depois acrescenta-se a polpa de tomate e deixa-se ferver um pouco. De seguida acrescenta-se a mozzarella partida em pedaços e rectificam-se os temperos. Por fim junta-se os oregãos e reserva-se. À parte coze-se a massa com sal e um fio de azeite. Quando estiver cozida reserva-se alguma da água de cozedura e envolve-se a massa com o molho e mexe-se muito bem até obter um mistura cremosa. Caso seja necessário acrescenta-se um pouco da água que se reservou.
Na hora de servir acrescenta-se mais um pouco de azeite, pimenta preta e oregãos.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Muffins de chocolate




Para ter sempre à mão. Para um lanche, uma sobremesa improvisada ou tão somente para dar aso à nossa gula, naqueles momentos em que um doce apazígua tudo o resto. Muffins de chocolate. Fáceis e rápidos de fazer. 

Como fazer:

1 3/4 chávena de farinha de trigo + 2 colheres de chá de fermento em pó + 1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio + 2 colheres de sopa de cacau em pó + 3/4 de açúcar + 1 chávena de leite + 1/3 de chávena de óleo + 1 ovo + 1 colher de chá de extracto de baunilha

Pré aquecer o forno a 180 º. Coloca-se a farinha, o fermento, o bicarbonato, o cacau e o açúcar numa taça. À parte misturam-se os ingredientes líquidos e junta-se à mistura anterior. 
Verte-se a massa em formas de muffins e leva-se ao forno durante mais ou menos 20 minutos.