terça-feira, 25 de junho de 2013

Fricassé.




Fricassé de frango. Um prato que andava a ser pensado já a algum tempo. E um dia, ao fim da tarde, com mais tempo disponível para preparar o jantar veio o pedido de frango com um molho cremoso. E então surgiu o momento certo para preparar esta receita. E no final os elogios não se fizeram esperar. Muito bom. Para repetir mais vezes.

Como fazer:

4 peitos de frango partidos em pedaços + 1 colher de sopa de manteiga + 1 colher de sopa de azeite + 1 cebola + 1 dente de alho + 1 colher de sopa de farinha + 1 dl de vinho branco +  caldo de galinha + 1 gema + cebolinho picado + sumo de 1/2 limão + pimenta rosa + sal

Primeiro parte-se o frango em pedaços e tempera-se com um pouco e sal e pimenta rosa. Reserva-se.

Leva-se ao lume a manteiga e a cebola bem picadinha e deixar refogar. Junta-se o frango e mexe-se até alourar um pouco. Junta-se o vinho branco e deixa-se ferver por uns minutos. De seguida, adiciona-se o caldo de galinha e deixa-se cozinhar lentamente, cerca de 30 minutos.
Retira-se um pouco do molho para uma tigela e deixa-se arrefecer. Dissolve-se nesse molho 1 colher bem cheia de farinha, 1 gema e o sumo de 1/2 limão. 
Adiciona-se este preparado ao frango e ao restante molho, envolvendo bem. Deixa-se cozer em lume brando por 2 a 3 minutos até engrossar.  Rectifica-se os temperos. 

Na momento em que se serve polvilha-se abundantemente com cebolinho picado. 
Serve-se acompanhado com arroz seco.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Ervilhas de Quebrar.



Regra geral as minhas sopas são feitas por impulso, de memória vou pensando nos legumes disponíveis e depois vem aquela pressa, a urgência de uma sopa quentinha e aconchegante, servida numa taça para manter aquele calor que só a sopa transmite.Desta vez ervilhas de quebrar transformadas numa sopa de conforto. E à mesa flores que são Primavera. Por desejar muito que chegue o bom tempo que teima em não se fazer sentir.

Como fazer:

2 courgettes + 1 cebola branca + 2 dentes de alho + 2 batatas + ervilhas de quebrar + sal + azeite + pimenta rosa + água

Primeiro a cebola e o alho no azeite a estalar ligeiramente. Depois acrescenta-se as courgettes e as batatas. tempera-se com sal e pimenta e cobre-se com água. Deixa-se cozer 10 minutos e depois acrescenta-se as ervilhas de quebrar. Deixa-se estar mais 10 minutos e tritura-se a sopa com a varinha mágica.
Na hora de servir rectificam-se os temperos e acrescenta-se mais um fio de azeite.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Irrepetível.



Sabe sempre bem este ritual, feito com tempo, com cuidado, para no final sair das nossa nãos um risotto irrepetível. Sempre bom este tempo de dedicação. E muito necessário. Desta vez apetecia um risotto com um sabor mais intenso, feito com alheira de caça. E que bem que ficou, a conjugar-se na perfeição com os bróculos. Irrepetível este prato. Irrepetível este sabor.

Como fazer:

2 alho francês + 1 alheira de caça + azeite + 250 g de arroz para risotto + 1,5 dl de vinho branco (seco) + água a ferver + bróculos + 2 colheres de sopa de sal grosso + 2 colheres de sopa de manteiga + sal + pimenta rosa

Primeiro separa-se os ramos dos bróculos e coloca-se num recipiente de vidro adiciona-se 2 colheres de sopa de sal grosso e água a ferver. Deixa-se ficar. 

Entretanto prepara-se o risotto assim:

Dar um golpe na pele em toda a volta da alheira com a ponta de uma faca bem afiada, aquecer o azeite e juntar a alheira e deixar fritar de ambos os lados, assim que estiver estaladiça,  retira-se do tacho, deita-se fora a pele e reserva-se a alheira.
Entretanto corta-se o alho francês as rodelas e coloca-se no mesmo tacho que se fez a alheira, se for necessário acrescentar um pouco mais de azeite. Deixa-se cozinha até estar mole. Junta-se o arroz, mexe-se até ficar translucido e rega-se com o vinho. Tempera-se com sal e pimenta. Deixa-se absorver o vinho e acrescenta-se a água a ferver aos poucos até o arroz estar cozido. 


Quando o arroz estiver cozido, adiciona-se a alheira desfeita em bocados e os bróculos. Adiciona-se a manteiga, rectificam-se os temperos e serve-se sem demora.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Reinventar




Gosto de todo o tipo de sopas, mais cremosas, mais consistentes, mais leves, mais gourmet, açordas, migas (feitas à maneira da minha avó) mas não aprecio nada canja. Passou a ser um drama, cá em casa todos gostam de canja. E então para agradar a gregos e a troianos uma receita de canjinha, feita com uma base leve de legumes. Foi a maneira que encontrei para conseguir comer uma canja. Reinventar uma receita  de sempre dando-lhe outro sabor.

Como fazer:

1 cebola + 1 cenoura + 1 dente de alho + 2 batatas + 1 peito de frango + miúdos de frango + massa estrelinha (ou outra qualquer) + sal + pimenta + água + salsa ou coentros

Leva-se ao lume um tacho com água a ferver com o sal e a pimenta e acrescenta-se os legumes e o frango. Deixa-se estar até estar tudo cozinhado. Retira-se depois o frango e os miúdos e desfiam-se. Tritura-se os legumes com a varinha mágica, quando começar novamente a ferver rectificam-se os temperos e acrescenta-se a massa. Quando estiver quase cozida junta-se a carne desfiada. Na hora de servir polvilha-se com salsa ou coentros picados.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Foi assim que aconteceu.


Foi assim que aconteceu.








Para um encontro de final de tarde de uma Sexta-feira, uma mesa em tons de verde. À mesa pratos, talheres e copos sem delimitação no tempo. Uma mesa para amigos, que a vida nos reservou para chegarem até nós mais tarde. Para eles,  foram-lhe dedicados os gestos do fim de tarde, a antecipar a noite. Uma mesa, uma refeição, com escolhas criteriosas, por saber um bocadinho dos seus gostos. E um serão que decorreu sereno e tranquilo. Em que se tentou perspectivar o futuro, como será daqui para a frente, para os mais jovens. O que for, sei de pleno que será bom. E, para eles, desejo que encontrem nas pequenas coisas os laivos de luz a que chamamos felicidade.