sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Do vício. Sem culpa.




 
 
 
É pecaminoso, sim. Absolutamente delicioso, também. Viciante até. Para comer sem culpa, que estes doces não permitem essa vertente. É para comer e pronto. Depois tentamos compensar de alguma forma os excessos cometidos. Porque como em tudo na vida é preciso encontrar um ponto de equilíbrio. E nestas coisas, como em todas as outras, cada um sabe de si.
Com a receita, um livro que foi lido por estes dias. Um livro cru e honesto. E uma frase que faz parte dessas páginas. Palavras com um significado grandioso.

"Juntamos duas coisas que ainda não se tinham juntado. E o mundo transforma-se. Nesse momento as pessoas podem não dar por nada, mas não importa. De qualquer maneira, o mundo transformou-se» .

 
 
Como fazer:
 
Para a calda:
 
3 colheres de sopa bem cheias de açúcar + 1 pisco de sal + 1 casca de limão + água 
 
Leva-se ao lume o açúcar com o sal e a casca de limão e cobre-se com água.
Deixa-se estar até dissolver o açúcar e ficar uma calda fina. Retira-se do lume e deixa-se arrefecer.
 
Para os ovos moles:
 
8 gemas + 2 ovos inteiros + 300 g de açúcar + 1 pisco de sal + água q.b.
 
Coloca-se as gemas e os ovos inteiros num passador e deixa-se estar. Entretanto leva-se o açúcar e a pitada de sal ao lume e cobre-se com água, deixa-se estar até formar ponto de pérola. Quando a calda estiver no ponto, retira-se do lume e incorpora-se os ovos mexendo sem parar.  Leva-se ao lume outra vez até ficar cremoso.
 
Para o doce:
 
Fatias de Pão de Ló (preferencialmente mais seco) + calda de açúcar + ovos moles + bolinhas prateadas
 
Coloca-se as fatias de Pão de Ló num prato e rega-se com a calda. Quando os ovos moles estiverem mornos coloca-se por cima das fatias e polvilha-se com canela.
 
Enfeita-se com bolinhas prateadas e serve-se preferencialmente fresco.