Feliz Natal!

A todos desejo um Santo e Feliz Natal. Que seja doce, cheio de amor e carinho. Repleto de afectos e esperança.

Feliz Natal!

Já é tempo.

Já é tempo das primeiras rabanadas. Feitas assim.

Uma receita experimentada pela primeira vez o ano passado e que ganhou adeptos.

Doces, como se querem estes dias de ternura e afectos.

Rabanadas Pobres

Todos os anos gosto de experimentar novas receitas de rabanadas,  com uma ou outra variação vão surgido novas formas de preparar este doce. E apesar de gostar muito de rabanadas as minhas preferidas são as inspiradas nas que se podem provar no Magestic, uma rabanada coberta com doce de ovos e polvilhada com frutos secos. Uma verdadeira delicia.

Depois desta vem a receita que foi testada pela primeira vez o ano passado, inspirada na receita que vi  aqui.

Mas fica para sempre, como a mais doce, a receita que foi testada pela primeira vez já há muitos anos, quando sozinha me aventurei a fazer este doce. A ela está associada uma serie de lembranças doces, da minha infância e adolescencia passada na casa dos meus pais.

Como fazer:

1 cacete para rabanadas + 1/2 l de leite gordo + sal + açúcar + canela + 2 ovos + 4 gemas + óleo + açúcar e canela

Corta-se o pão às fatias, mais ou menos grossas consoante a preferência, leva-se o leite ao lume a ferver com o açúcar, o sal e a canela. Quando começar a ferver retira-se do lume e passa-se o pão por esta mistura. Deixa-se repousar durante meia hora. Entretanto bate-se os ovos inteiros com as gemas. Passa- se as rabanadas e leva-se ao lume a fritar em bastante óleo. Quando estiverem douradas de um lado e de outro retira-se para um papel absorvente e passa-se pela mistura de açúcar e canela. Depois é só saborear, frias ou ainda quentes.

Antes do Natal

As mesas de Natal antes do Natal.  As mesas que acolheram a antecipar a noite mais doce e que  aconteceram durante o fim de semana.

Sábado. Uma noite fria e de chuva. Prata à mesa. Com um toque de vermelho e verde. As cores do Natal deste ano.

Domingo. Chuva e frio, vermelho e verde de novo. Uma rosa que esconde trufas de laranja e canela, os sabores do Natal, e as folhas de azevinho nos guardanapos e nas travessas pequeninas da Bordallo Pinheiro, a brincarem com os meus pratos ingleses.

Concerto de Colónia

A ouvir o The Koln Concert de Keith Jarrett e a ler uma história dos nossos tempos. Uma história de perdas e encontros. De felicidade e de dor. De procura da nossa essência e daquilo que realmente nos faz feliz. O amar e ser amado.

Esta é uma história dos nossos tempos.

Sérgio é um homem improvavelmente feliz. Mas é um dia fintado pela vida. A uma “injustiça divina” reage num deixar-se levar, em desviver emocional, numa série de relações inconsequentes e superficiais, de facto não mais que uma vertigem de estreitamentos não mais que físicos.
Até encontrar uma mulher que não vê - mas sente plenamente - em palavras tecladas num computador. Uma viagem por palavras assim, acaba por se tornar para Sérgio uma revelação interior. Não será este o poder do amor?

Primeira

 

 

Os primeiros sinais vão chegando. Lentamente começam a ser incorporados elementos de Natal na decoração da casa e das mesas. As poucos. Porque gosto de misturar objectos que vem de anos anteriores com coisas novas. Desta vez uns guardanapos lindos que encontrei por acaso. Sem os procurar vieram ter comigo e imaginei-os logo na minha primeira mesa de Natal. Em azul e verde. Uma conjugação de cores que foi uma novidade também.

Ode ao Outono

Na minha mesa de Domingo uma ode ao Outono. A estação mais bonita do ano, doce e fecunda. Cores e sabores tão propios desta época. E a combinar com o dia solarengo e ameno que se fazia sentir lá fora uma mesa que acolhe e uma refeição que nos preenche.

Como fazer:

1 lombo de porco + 5 dentes de alho + 300 ml de vinho do Porto + 2 colheres de sopa de mel + 100 ml de azeite + sal, pimenta q.b + 2 laranjas + 2 folhas de louro

Colocar os ingredientes todos num copo e triturar com a varinha magica até obter uma pasta. Regar o lombo de porco, sem osso mas com uma camada de gordura, com essa pasta e deixar estar durante 2 horas.
Depois levar ao forno, tapado com uma folha de papel de alumínio  durante 1 hora a 180 º com a gordura virada para cima. Findo esse tempo destapa-se e deixa-se gratinar durante mais 15 minutos.

Retira-se a carne e corta-se em fatias finas. Leva-se ao lume o molho e adiciona-se uma colher de sobremesa de farinha maizena e deixa-se estar até o molho engrossar. 

Coloca-se a carne numa travessa e rega-se com o molho.

Acompanha com batatas a murro feitas assim:

Lava-se muito bem as batatas. Colocam-se numa assadeira e adiciona-se o sal. Leva-se ao forno durante 45 minutos. Findo esse tempo retiram-se e dá-se um murro. Leva-se de novo ao forno durante alguns minutos.