segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Saudade.


A poesia de Corrêa d´Oliveira é assim como esta imagem, uma pausa de silêncio e meditação. Cheia de uma luz como só aqui, doce e tão bela, que ilumina de uma maneira misteriosa esta terra de ventos temperamentais e indomáveis.

"O que sou eu? - O Perfume,
Dizem os homens. - Serei
Mas o que sou nem eu sei...
Sou uma sombra de lume!
Rasgo a aragem como um gume
De espada: Subi. Voei.
Onde passava, deixei
A essência que me resume.
Liberdade, eu me cativo:
Numa renda, um nada, eu vivo
Vida de sonho e verdade!
Passam os dias, e em vão!
- Eu sou a Recordação;
Sou mais, ainda: a Saudade"

António Corrêa d´ Oliveira
In Cem Poemas Portugueses do Adeus e da Saudade

4 comentários:

  1. Sei que foi o silencio e a meditaçao que te aguentaram por esses dias, que agora sao passado. Fica bem. Es forte e firme como uma rocha. Nunca te esqueças disso. Aconteça o que acontecer.
    Bjs

    Maria Joao

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  2. Minha querida,

    Sabes o que passei por esses dias, que são passado, e nunca, mas nunca me vou esquecer das tuas palavras por esses dias. Obrigada, muito. E obrigada por essa fé que tens em mim.

    Beijos

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  3. Seja o que for vai encontrar o caminho certo. Confia. Tem fe. A vida encarrega se do resto.

    Beijinhos
    LPM

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  4. Minha linda,

    Obrigada pelas tuas palavras. Já passou, ficam apenas as memórias, menos boas, dos acontecimentos. E a minha fé inabalável, na vida e na sua sabedoria, tem-me ajudado sempre muito. Obrigada mais uma vez pelas tuas palvras.

    Bjs

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