É nacional mas nasceu no Minho. Em Vila Verde o Abade, de Priscos, criou este doce divino, pecaminoso e absolutamente viciante. É bom. Muito bom. Intenso, denso, à séria, com muitos ovos e muito açúcar. Como todos os doces conventuais. Uma das minhas perdições. Um dos meus pecados.
Para um doce magistral um prato lindo, lindo, que me aconteceu pelos meus anos.
Como fazer:
24 gemas de ovos + 500 g de açúcar + 2 dl de água + 2 lascas de presunto ou toucinho + 1 cálice de Vinho do Porto + 200 g de açúcar para o caramelo.
Primeiro faz-se o caramelo e barra-se uma forma de pudim. De seguida num tacho coloca-se o açúcar, a água e o presunto. Deixa-se estar durante 10 minutos. Entretanto, numa taça, misturar as gemas com uma colher de pau durante pelo menos 10 minutos e acrescentar o Vinho do Porto. Quando a calda estiver pronta, retira-se o presunto, e deixa-se arrefecer ligeiramente. Acrescenta-se então as gemas com o Vinho do Porto e a calda de açúcar e leva-se a forma ao forno em banho-maria durante 30 a 40 minutos. Depois de frio desenformar.