Nesta terra de ventos temperamentais e indomáveis, o dia começa cedo. Bem cedo. Caminheiros, peregrinos, ciclistas, atletas, surfistas cruzam-se, numa azáfama, com os banhistas corajosos, que se aventuram a enfrentar a nortada fria e agreste. Nos dias em que o vento é mais agreste, e não dá para praia, uma das alternativas são as caminhadas. Junto ao rio, junto ao mar ou por caminhos mais interiores mergulhamos no silencio da natureza e vamos vendo e sentindo de pleno os cheiros de verão, a uva morangueira com o seu aroma inconfundível, a terra quente ao sol do meio dia, o aroma dos pêssegos doces, as figueiras carregadas de frutos negros e de todos eles a correr uma lágrima de mel, as rosas, o cheiro a resina e a hortelã. As amoras a ficarem naquele ponto certo para serem colhidas, as espigas douradas à espera de serem transformadas em alimento precioso. São os cheiros do verão, o cheiro a liberdade, a paz e tranquilidade. A dias grandes e noites estreladas. A dias que são tudo e que sabem assim como uma sombra fresca em redor de uma casa em dias de calor.
terça-feira, 29 de agosto de 2017
sexta-feira, 18 de agosto de 2017
quarta-feira, 16 de agosto de 2017
domingo, 13 de agosto de 2017
Início precioso.
Todos os inícios são preciosos. Mais ainda quando estes inícios são preludio de dias grandes de preguiça e de descanso. Tempo com tempo, de calma e tranquilidade. Depois dos dias todos que cabem num ano este tempo começou assim. Um dia inteiro passado num parque num piquenique, leve, fresco e colorido, como se querem as refeições ao ar livre e como se querem também os dias nesta altura do ano. Com os dias grandes, um livro, que me acompanhará durante as férias. Assim começa o mal, neste caso, assim começa o bem.
Subscrever:
Mensagens (Atom)