sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Depois da praia




Depois da praia, uma refeição feita rapidamente. Aproveitando umas batatas que já estavam cozinhadas, foi só fazer um molho de tomate, para aproveitar a grande quantidade de tomates que chegaram à cozinha  da minha Mãe. Depois uns bifes pequeninos e uns pimentos padron, remataram uma refeição num dia quente de verão.

Como fazer:

As Batatas:

Batatas + azeite + 1 dente de alho + 2 cebolas + 2 tomates coração de boi + flor de sal + pimenta

Primeiro coze-se as batatas (podem ser de aproveitamento) e reserva-se. Depois faz-se um refogado com as cebolas cortadas em meias luas, os dentes de alho laminados e o azeite e deixa-se estalar. Depois acrescenta-se os tomates cortados em cubos tempera-se com o sal, a pimenta e os oregãos e deixa-se estar um pouco. No fila acrescenta-se as batatas ao molho.

Os Bifes:

Bifinhos de picanha + flor de sal + manteiga

Tempera-se os bifes só com sal e deixa-se estar um pouco. Depois salteiam-se num tacho com um pouco de manteiga.

Os Pimentos Padron

Pimentos Padron + flor de sal + azeite

Leva-se um tacho ao lume com o azeite e depois de bem quente acrescenta-se os pimentos padron e deixa-se fazer, sacudindo regularmente o tacho. Quando estiverem feitos acrescenta-se a flor de sal.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Marbela






Em Esposende, uma morada de delicias. Marbela. Aqui a arte do chocolate escreve-se com letras maiúsculas.
Além de pastelaria, há por aqui mestria na arte de bombons e do chocolate.

Esta casa que começou como pastelaria em 1987 num pequeno espaço, numa rua pedonal de Esposende, poderia ser uma confeitaria como outra qualquer e assim poderia ter continuado se Rui Costa, o filho do proprietário não tivesse descoberto o gosto por brincar com o chocolate. 


Assim a Marbela ganhou uma segunda vida e o Rui Costa transformou-se num nome incontornável no mundo do chocolate. Conquistou o 9º e 7º lugar no campeonato do Mundo de Pastelaria com obras emblemáticas, como uma peça de Dalí ou a guitarra portuguesa com busto de Amália Rodrigues. 


São também conhecidas as suas criações festivas - pinheiros, bolas e pinhas de Natal, ovos de Páscoa; máscaras, pirâmides ou torres. Peças que fazem parar quem passa.


E quem passa, pára. Sempre. Sabendo que tem sempre à espera delicias às quais é sempre muito difícil de resistir. Como este semi-frio de chocolate e framboesa. Uma verdadeira delicia.


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Uma conjugação improvável






Uma conjugação improvável. Tomate, leite de coco e linguine al pesto. O que havia de diponivel para uma refeição a dois. E então, começou o improviso. Feito assim. De uma forma ultra rápida. Por não querer perder muito tempo à volta de uma refeição.

Como fazer:

1 embalagem de linguine al pesto + sal + pimenta verde + azeite + 2 cebolas + 2 tomates coração de boi + 1 lata de leite de coco 

Coloca-se uma panela ao lume com água, sal e um fio de azeite, quando ferver acrescenta-se a massa. Deixa-se cozinhar até estar al dente. 
À parte pica-se a cebola leva-se ao lume com azeite e deixa-se estalar, acrescenta-se o tomate cortado em cubos. Tempera-se com sal e pimenta verde.
Quando a massa estiver cozida, escorre-se a água, reservando alguma, e ao refogado de cebola e tomate acrescenta-se o leite de coco. Deixa-se apenas começar a ferver.
Depois junta-se o molho à massa e serve-se sem demoras. 



terça-feira, 28 de agosto de 2012

Doce de Tomate



Com a abundância de tomates que chegou até à cozinha da minha Mãe, foi necessário puxar pela imaginação e criar novas receitas. Tendo sempre por principio o de não deitar fora o que a terra nos dá.
E então comecei assim. Doce de tomate. Que nunca tinha feito nem provado.
Mas depois de o fazer, de o provar e aprovar, esta receita, passou a fazer parte daquelas receitas de ter sempre à mão.

Como fazer:

2 kg de tomate coração de boi + 700 g de açúcar amarelo + 400 g de açúcar branco + sal + azeite

Primeiro escaldam-se os tomates para retirar a pele. Depois desfazem-se com as mãos e coloca-se numa panela alta e leva-se ao lume durante 20 minutos, para reduzir a quantidade de água.

Depois desse tempo passa-se com a varinha mágica e acrescenta-se o açúcar amarelo, o açúcar branco, o sal e um fio de azeite. Deixa-se estar em lume forte até atingir o ponto. Dependendo do gosto de cada um, o doce poderá ficar mais consistente ou menos.

Escaldam-se os fracos e depois de bem limpos enche-se com o doce ainda a ferver. Neste ponto é necessário muito cuidado para não queimar os dedos.
Depois de encher os fracos tapa-se imediatamente para ganhar vácuo.

Depois de aberto o doce deverá ser conservado no frigorífico. Este doce fica especialmente bem, se for servido bem fresco.

As restantes receitas com o tomate virão uma a uma.


domingo, 26 de agosto de 2012

O meu mar





"Mar, metade da minha alma é feita de maresia
Pois é pela mesma inquietação e nostalgia,
Que há no vasto clamor da maré cheia,
Que nunca nenhum bem me satisfez.
E é porque as tuas ondas desfeitas pela areia
Mais fortes se levantam outra vez,
Que após cada queda caminho para a vida,
Por uma nova ilusão entontecida.

E se vou dizendo aos astros o meu mal
É porque também tu revoltado e teatral
Fazes soar a tua dor pelas alturas.
E se antes de tudo odeio e fujo
O que é impuro, profano e sujo,
É só porque as tuas ondas são puras."

Sophia de Mello Breyner Andresen


sábado, 25 de agosto de 2012

Risotto de Frutos do Mar



Estas férias estão a ter um denominador comum. Os Risottos. E os Peixes. Feitos de várias formas,  conforme a vontade e a inspiração. E porque os risottos também são uma forma de libertação, tem estado presentes á minha mesa várias vezes. Desta vez um risotto de frutos do mar. Mexilhão, berbigão e camarão.

Como fazer:

Mexilhão + berbigão + camarão nas quantidades que se pretender + 1 cebola + 2 dentes de alho + 1 chávena grande de arroz carnoroli + 1 copo de vinho branco seco + 1 litro de água + azeite + sal + pimenta rosa

Leva-se água ao lume com sal e cozem -se os frutos de mar. Retira-se e reserva-se. 
Depois leva-se o azeite ao lume de seguida acrescenta-se a cebola e os alhos e deixa-se saltear um pouco. Acrescenta-se o arroz. Tempera-se com o sal e pimenta. Deixar o arroz fritar um pouco, acrescentar o vinho e deixar evaporar, adicionar aos poucos a água de cozer os frutos do mar e mexer sempre com cuidado. Quando estiver quase pronto (mais ou menos 15 minutos) acrescentar os frutos do mar.

Serve-se sem demoras. 





Depois a contemplar as brincadeiras das crianças e a ouvir o barulho da água, um café. Bem forte. 
Este veio especialmente do Brasil para mim. E para acompanhar, petit fours.


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Tempo


Dar tempo ao tempo. É assim que se querem estes dias de descanso. Com tempo. Para saborear as pequenas coisas que nos acrescentam. E para um almoço tardio, um peixe feito em menos de nada. Um peixe fresquíssimo que veio do mercado. Robalo na sertã. Por apetecer muito. E não apetecer nada estar à espera à porta de um restaurante.

Como fazer:

1 Robalo + flor de sal + 1 tomate coração de boi + 1 cebola + cebolinho + !/2 pimento vermelho + azeite + 1/2 cálice de Vinho do Porto + pimenta verde + água

Tempera-se o peixe com o sal e deixa-se ficar. Depois coloca-se num tacho a cebola, o pimento, e o tomate cortados em cubos e o peixe. Acrescenta-se o Vinho do Porto, o azeite e a pimenta. Leva-se ao lume e se necessário acrescenta-se um pouco de água. Deixa-se fazer sem virar o peixe para não o desfazer. Antes de servir, o cebolinho picado.

Entretanto à parte faz-se o feijão verde cozido só em água e sal.

E depois, água, sol e muito descanso.


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Fim de tarde






Fim de tarde mágico e uma salada. Feita, assim, em pouco tempo. Porque o tempo é de descanso e de preguiça. Praia. Muitos passeios junto ao mar. Calma. Tranquilidade. E muito namoro.

E porque estes dias pedem refeições mais leves, uma salada feita com pepino que se corta em cubos e se tempera com flor de sal. Deixa-se ficar. Acrescenta-se tomate cereja partido ao meio, ovo cozido partido em cubos, feijão verde cozido e azeitonas. Depois tempera-se com azeite e oregãos.

Depois é só olhar o pôr do sol e a piscina e sem pressas saborear esta salada.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

O Barco.



Margens inertes
abrem os seus braços
Um grande barco no silêncio parte.
Altas gaivotas nos ângulos a pique,
Recém-nascidas à luz, perfeita a morte.
Um grande
barco parte abandonado
As colunas de um cais ausente e branco.
E o seu rosto busca-me emergindo
Do corpo sem cabeça da cidade
Um grande
barco desligado parte
Esculpindo de frente o vento norte.
Perfeito azul do mar, perfeita a morte
Formas clara e nítidas de espanto.

Sophia de Mello Breyner Andresen


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Gelado de banana, avelãs e mel.




Verão quer gelados. E eu também. E de repente, surge uma receita de gelado que não tem nada que saber. 
Um gelado feito só de fruta. Neste caso de banana. E feito assim, ao ritmo das férias. Fácil e sem complicações.

Como fazer:

Bananas + 1 colher de mel de rosmaninho + avelãs 

Cortam-se as bananas (bem maduras) em rodelas. Levam-se ao congelador. Quando estiverem congeladas, coloca-se no liquidificador e acrescenta-se o mel. Adiciona-se as avelãs cortadas grosseiramente e leva-se novamente a congelar. 
Depois é só saborear, sempre que apetecer. Assim, ao ritmo de férias.


sábado, 18 de agosto de 2012

Anel de Presunto.



Este pão pode levar na sua confeção noz moscada, cominhos, funcho ou outras especiarias. Este foi feito com noz moscada, por me parecer a que mais combinava com o presunto e as sementes de sésamo. Fica no entanto, ao critério de cada um utilizar aquelas especiarias que mais gosta. Da próxima vez vou experimentar fazer com ervas frescas. A ver como corre.


Como fazer:

500 g de farinha + 40 g de fermento de padeiro + 1,5 dl de leite morno + 1 pitada de açúcar + 100 de presunto + 1 colher noz moscada+ 1/2 colher de chá de sal + 40 g de manteiga + 1 ovo + 1 gema

Para pincelar: leite

Para decorar: sementes de sésamo

Colocar a farinha numa tigela e fazer um buraco ao meio. Colocar o fermento, o açúcar e as 5 colheres de leite. Mexer e deixar descansar 10 a 15 minutos.

Cortar o presunto e juntar à massa, assim como o leite restante, a noz moscada, o sal, a manteiga amolecida, o ovo e a gema. Amassar tudo na máquina na velocidade máxima. Deixar levedar 30 minutos.

Colocar a massa numa superfície enfarinhada, formar um rolo e fechar em anel.
Coloca-se num tabuleiro untado e forrado com papel vegetal e deixa-se levedar novamente durante 15 a 20 minutos.

Pincelar o anel com leite e salpicar com semente de sésamo.
Levar a cozer em forno previamente aquecido a 180 g durante 25 a 30 minutos.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Férias


Apesar do meu mar não ter corais, nem águas turquesas, tem estas. Lindas também. Com uma luz muito própria.
O amanhecer e o entardecer com uma luz que nunca vi. Por muitos que já tenha visto. Aqui é diferente.



E nunca falta uma sentinela. Sempre alerta.



Depois de um ano particularmente duro, estou de férias. Mais do que merecidas.
E chegou, finalmente, o tempo do descanso e da preguiça. 
Mas como vim para fora cá dentro, haverá sempre registos aqui.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Tarte de Natas





É o doce que associo a Domingos passados num país muito longe daqui. Com muito calor. E rodeada de deserto. Num local  inóspito, onde o calor é uma constante e o sol impiedoso. Onde as mulheres se vestem de preto, cobrindo o rosto, e os homens de branco. Regendo-se impreterivelmente pela religião.
Aqui, os nossos Domingos eram passados entre amigos. E este doce era uma constante à nossa mesa.
Tarte de natas que pode ser feita em formas individuais e pequeninas.
Esta foi feitas assim, em forma de tarte.

Como fazer:

1 placa de massa folhada + 7 gemas + 225 g de açucar + 1/2 litro de leite + 60 g de manteiga + 1 colher de farinha + sal

Junta-se as gemas com o açucar, o sal, a farinha e o leite e leva-se ao lume até engrossar. Depois de engrossar adiciona-se a manteiga e envolve-se.
Coloca-se a placa de massa folhada num forma de mola e deita-se o creme, leva-se ao forno a 180º durante mais ou menos 20 minutos.

Depois disso retira-se do forno e polvilha-se com canela em pó e deixa-se arrefecer na forma.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O Mar à minha mesa


Gosto de pensar, antecipadamente, como vestir a minha mesa. É um exercício constante. Este. De tentar encontrar os lugares devidos das coisas. Uma base branca com elementos marinhos desta vez. Para condizer com o restante. O mar. À minha mesa.





De entrada umas percebes fresquíssimas. Feitas assim de uma maneira muito simples.

Depois de bem lavadas para retirar as areias que possam trazer, colocar num tacho com água a ferver e com bastante sal, ou então com água do mar. A água deverá cobrir completamente as percebes. Quando começar a ferver novamente contar 2 minutos exactos e retirar da água.

Deixar arrefecer completamente. Servem-se em cama de gelo.




Depois umas lulas pequeninas, feitas da forma mais simples.

Depois de bem lavadas para retirar as areias, temperar com sal, pimenta  sumo de limão. Deixar estar assim o máximo de tempo que for possível.

Leva-se ao lume um tacho fundo com azeite, quando estiver bem quente acrescentar as lulas. Tapa-se o tacho e deixa-se estar assim 10 minutos, mexendo a espaços regulares. Depois acrescenta-se a marinada e um copo de vinho do Porto. Depois de cozinhadas acrescenta-se uma colher de chá Maizena. Deixa-se apenas começar a ferver.
Depois serve-se assim. Com fatias de pão simples. Para não se perder nada do sabor. Do mar e das coisas simples.


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Da cor do verão




Já a saber a férias. Na cores. Na saladas. E apesar do verão andar um pouco tímido os pratos leves, para o jantar dos dias compridos, apetecem sempre.  Como todas as saladas, esta é muito fácil de se fazer. E para além disso, fica muito bonita.

Como fazer:

2 endivias + 2 cenouras + rúcula + tomate cherry + uvas passas + lascas de queijo parmesão + azeite + flor de sal + 1 colher de chá vinagre balsâmico + 1 colher de chá de água + 1 colher de chá de mel de rosmaninho

Cortam-se as endivias e lascam-se as cenouras como se faz para o queijo. Acrescenta-se o tomate cortado ao meio e as uvas passas.
Faz-se o vinagrete com a água, o mel, o sal e o vinagre e mexe-se muito bem, acrescenta-se depois o azeite em fio até ficar tudo muito bem emulsionado.
Rega-se a salada com o vinagrete e acrescenta-se as lascas de parmesão.

Depois é só ter tempo para saborear na companhia de um bom vinho branco, este:




E no fim fruta. A de agora. Uvas, figos, damascos e ameixas.


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Tinoca.



Da confeitaria Tinoca vieram este doces maravilhosos. Muitos destes doces nasceram conventuais pelas mãos das Clarissas, no convento de Santa Clara de Amarante, fundado no século XIII. 
As invasões Francesas obrigaram à retirada das Clarissas, permitindo assim a difusão das receitas pelas famílias da vila e pelas lojas próximas do rio, que com saber, arte e qualidade continuam a fazer jus aos doces inventados pelas mão delicadas das Clarissas.
O primeiro impacto, o balcão. Quando entramos na Tinoca situado logo à entrada. Os tons de amarelo dos doces ofuscam-nos. Daqui já temos dificuldade em sair. E mais difícil ainda, escolher de entre as variedades expostas.
Depois muito a custo lá nos vamos decidindo por uns, prometendo que na próxima visita virão os outros.
E entretanto, um papo de anjo com um café, para terminar bem um dia que foi muito longo.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Esponja de cacau




Um bolo esponja de cacau. Um bolo delicioso e super fácil de se fazer. Serviu como presente, para uns amigos que gostam muito de bolo de chocolate. Este é diferente, por ser mais leve e mais fofo, mas é absolutamente delicioso. Para repetir mais uma vez e outra e outra.

Como fazer:

6 ovos + 1 pitada de sal + 300 g de açúcar + 200 g de farinha + 2 colheres de chá de fermento + 80 g de cacau + 1 dl de água + 4 dl de natas + 100 g de chocolate em barra + 1 colher de sopa de manteiga.

Primeiro bate-se as claras em castelo firme, junta-se o açúcar e continua-se a bater até obter um merengue espesso.
Adiciona-se as gemas, uma a uma, batendo sempre. Adiciona-se a farinha peneirada e o fermento e mexe-se delicadamente.
Dissolve-se o cacau na água a ferver e junta-se ao preparado anterior. Coloca-se na forma untada e polvilhada e leva-se ao forno a 180º durante 35 minutos.
Depois de estar cozido retira-se do forno e deixa-se arrefecer.
Coloca-se o chocolate partido em pedaços pequenos com a manteiga a derreter e deixa-se arrefecer.
Entretanto bate-se as natas até ficarem  bem espessas e mistura-se o chocolate derretido e arrefecido.
Corta-se o bolo ao meio e recheia-se com a mistura de natas e chocolate. Cobre-se o o bolo com o restante preparado.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Chocolate, Caramelo e Café


A melhor mistura do mundo! Chocolate, caramelo e café. Sou um bocadinho mais feliz quando sem culpas me delicio com esta combinação. E sei que faço felizes os que estão comigo quando lhes ofereço estes brownies de chocolate e caramelo. E afinal a vida só faz sentido se assim for, quando somos e fazemos os outros felizes.
Então que existam sempre brownies e café para acompanhar.

Como fazer:

1 tablete de chocolate + 150 g de manteiga + 3 ovos + 5 colheres de sopa de farinha + 5 colheres de sopa de açúcar + 100 g de nozes partidas + 250 g de açúcar + sal + 1 pacote de natas


Primeiro derrete-se o chocolate com a manteiga em banho-maria. Entretanto batem-se os ovos com a farinha, o açúcar e uma pitada de sal até formar bolhas. Quando o chocolate estiver derretido acrescenta-se à mistura anterior e bate-se levemente. Acrescenta-se as nozes partidas grosseiramente.
Entretanto prepara-se o caramelo com 250 g de açúcar. Quando estiver um caramelo clarinho acrescenta-se as natas com cuidado, para não formar grumos.
Unta-se uma forma rectangular e coloca-se a mistura de bolo e por cima o caramelo. Leva-se ao forno durante 15 ou 20 minutos.
Depois é só partir em quadrados, e tentar protege-los dos olhares cobiçosos.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Improviso.



De improviso esta receita. Feita assim, aparentemente, com elementos soltos. Peixe e legumes fresquíssimos vindo do mercado de Matosinhos. Congro e acelgas. Em combinação? Talvez. E agora um elemento que os una. Arroz. O nosso arroz carolino. Será que resulta? Sim. Resulta e bem. E assim nasceu mais um arroz que nunca tinha sido feito na minha cozinha.

Como fazer:

4 postas de congro + sal + acelgas + 2 chávenas de chá de arroz  carolino + 1 cebola branca + 1 cebola vermelha + 1 copo de vinho branco + pimenta rosa + 2 dentes de alho + azeite + água a ferver.

Primeiro tempera-se o peixe só com sal e deixa-se estar umas horas. Depois faz-se um refogado com o azeite, as cebolas e o alho e deixa-se estalar. Depois acrescenta-se o peixe e adiciona-se a pimenta rosa. Acrescenta-se o vinho e deixa-se estufar o peixe. Quando já estiver no ponto retira-se e à calda acrescenta-se o arroz e adiciona-se a água a ferver aos poucos, após 10 minutos adicionam-se as acelgas e deixa-se acabar de cozer o arroz, acrescentando sempre que necessário água a ferver e mexe-se sempre, como se fosse um risotto. Depois de o arroz estar cozido acrescenta-se novamente o peixe.

Serve-se rapidamente para não perder aquele ponto.

 E a acompanhar um vinho destes. Luís Pato Vinhas Velhas Branco 2010. Um vinho leve, fresco e equilibrado. Um vinho com muito estilo e cheio de vida.